quinta-feira, novembro 27, 2008

Falando como Vencedor

Um livro de auto-ajuda? Ricardo, você lê isso?? Leio, e não tenho vergonha de dizer (ou escrever) sobre isso. Esse tipo de livro é tão esteriotipado que se você procurar pelo Falando como Vencedor, por exemplo, na Livraria Cultura, estará catalogado como "Administração, Desenvolvimento".
Para mim é auto-ajuda sim e não vejo problemas em ler esse tipo de livro. A dificuldade nessa área está no garimpo do que vale a pena ler.
Falando como Vencedor foi emprestado por um amigo. Achei interessantíssima a promessa do livro: trazer o "como fazer" para as técnicas de outro famoso livro "Como fazer amigos e influenciar pessoas" de Dale Carnegie, o qual já li há mais de 10 anos. Segundo a autora Leil Lowndes, o livro de Dale Carnegie, escrito em 1936, trazia somente os "o que fazer" para ser bem sucecido nos relacionamentos. A afirmação poderia ser mais um chamariz para associar o livro ao antigo bestseller. Contudo, tirando repetições (ou grandes semelhanças) entre algumas dicas o livro se mostra bem prático e fala de técnicas para ser mais "político", polido e bem percebido. Há os óbvios, mas será que é óbvio para todo mundo? Nem sempre. Algumas dicas não são usuais ou não se aplicam a cultura brasileira, por isso é preciso ler e utilizar com moderação.
É importante ressaltar que "a repetição de uma ação faz um hábito" como diz a autora, e para incorporar as técnicas ao seu "eu" é muitas vezes necessário auto-conhecimento, senso crítico e disciplina.

Ficha da obra

Editora: Record
ISBN: 85-01-05788-6
Ano: 2001
Edição: 2
Número de páginas: 254
Acabamento: Brochura

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quarta-feira, junho 04, 2008

A Conspiração Aquariana

Nossa como o tempo passa rápido! Desde Fevereiro de 2006 não escrevo nesse blog. Tentarei deixar um post por mês pelo menos. Isso não significa que as leituras pararam. Pelo contrário, ficaram até mais ecléticas.
Sobre o livro que acabo de terminar gostaria de começar pela autora. Marilyn Ferguson é uma escritora e jornalista americana nascida em 1938. Em 1975 fundou a publicação Brain/Mind Bulletin com assinantes em 52 países e com isso angariou uma série de contatos. Seria esse boletim um precursor dos nossos atuais blogs? Talvez...
Se você procurar nas diversas livrarias vai encontrar na maioria delas (especialmente no Brasil), o livro catalogado como "Esoterismo". O livro tem suas partes de esoterismo, passando por "auto-ajuda", porém na minha opinião não deveria ser classificado assim. Talvez seja por uma infeliz compreensão do título, o qual é explicado logo nas primeiras páginas: conspirar vem de "respirar junto" e aquariana traz a idéia da natureza benevolente. O movimento intitulado Conspiração Aquariana seria de um grupo de pessoas inconformadas com a realidade que lançavam novos paradigmas para os anos 80 em varias frentes: mulher, aprendizado, política, saúde, medicina, e educação. Ferguson traz vários comparativos entre o novo e o antigo modelo. As idéias do livro tem como base uma pesquisa feita com 200 pessoas, muitas obtidas através do próprio boletim; um número sem relevância científica considerando o escopo que o texto se propõe a abranger. Contudo, alguns conceitos e idéias são interessantes. Principalmente os relacionados com transformação. Além disso, como o livro foi lançado em 1980 os dados estão obviamente desatualizados e as teorias mais recentes não estão na obra.
Para mim, alguns trechos não foram de leitura fácil, principalmente porque estava interessado em refletir sobre as mudanças e verificar que várias delas realmente aconteceram e estão no nosso cotidiano.

Ficha da obra

Editora: Record
ISBN: 85-0102-0001
Ano: 1980
Edição: 5
Número de páginas: 411
Acabamento: Brochura

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quarta-feira, fevereiro 01, 2006

O Homem Que Matou Getúlio Vargas


Terminei de ler esse livro segunda passada. Iniciei a sua leitura em meados de 2005. Naquela época não lembrava (e ainda não lembro) quando havia lido o meu último romance. Devido às atribulações cotidianas acabei por deixá-lo de canto. No começo desse ano, retomei a leitura do início pois não tinha marcado onde tinha parado.
De fácil leitura, com trechos engraçados, outros nem tanto, alguns um pouco forçado. Talvez o problema estava comigo que na pressa de minha leitura queria encontrar algo mais parecido com o Xangô de Baker Street, romance policial do mesmo autor, o qual li há uns 10 anos atrás. E olha que na capa está escrito biografia. Sim, o livro trata da suposta biografia de um super treinado matador, que deseja exterminar todos os ditadores do mundo: Dimitri Borja Korozec. Apesar de habilidoso, Dimitri é muito atrapalhado, o que lhe dificulta a execução de seus intentos.
Algumas piadas se repetem em relação ao Xangô, como as envolvendo etimologia das palavras e invenções.
Jô se mostra bastante criativo nessa salada de famosos aos quais fazem parte direta ou indiretamente das histórias da biografia de Dimitri, entre eles:
Arquiduque Francisco Ferdinando, Mata-Hari, Marie Curie, Pablo Picasso, Guillaune, Apollinaire, Jean Cocteau, Erick Satie, Modigliani, Lenin, Fernando Pessoa, Aleister Crowley,
Mary Pickford, Douglas Fairbanks, Lillian Gish, Getúlio Vargas, Al Capone, Franklin Delano Roosevelt, Plínio Salgado, Péricles Andrade Maranhão, e talvez outros que eu tenha passado batido.
Um livro interessante mas não considero algo excepcional.

Ficha da obra

Editora: Companhia das Letras
ISBN: 85-7164-8395
Ano: 1998
Edição: 2
Número de páginas: 342
Acabamento: Brochura

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O primeiro post a gente nunca esquece…

Já está acabando o ano. É o início do segundo e mais curto mês. Que coisa! O primeiro post nesse blog já vem tarde. Na verdade esse é um “meta-post”. Um post sobre o blog e começa cheio de ressalvas: se você está à procura de saber mais sobre a minha vida, fotos, fofocas, festas, baladas, aventuras; um aviso: você entrou no blog errado!!!! Quero aqui colocar um pouco sobre as minhas leituras, em especial - livros. Qualquer um: romance, auto-ajuda ou mesmo técnico. Revistas, artigos, jornais também podem entrar é claro! Enfim, tudo que eu esteja lendo, ou tenha lido.

O nome desse blog não foi escolhido por acaso: “O Borra-Botas”. O sentido literal do termo é daquele que borra a bota, isto é, do engraxate que não sabe fazer o seu serviço direito. Daí para as extensões de sentido, hoje empregadas, é um pulo: profissional inexperiente, mau profissional, trapalhão. Com certeza irei “borrar muito essas páginas”. Além disso, quem me dera ser profissional da arte de escrever. Amador já seria um elogio. E aí entra o “Diário de um Melquetrefe (com L mesmo): um indivíduo intrometido, enxerido, dado a meter-se no que não é de sua conta, segundo Houass.

Por essas e outras, sinta-se em casa para “por o bedelho”, colocando a sua maneira de pensar ou mesmo correções do meu "excelente" português escrito.